A FLOR DA CAATINGA é uma Organização
da sociedade civil de interesses público (OSCIP) uma nova modalidade de
organização fundada oficialmente em nove de fevereiro de dois mil e sete como
resultados de um trabalho virtual de cursos sobre meio ambiente e cidadania,
reuniões informais, movimentos populares e outros. Em sua composição a FLOR DA
CAATINGA possui vinte e três ativistas fundadores, cinco ativistas beneméritos
e cento e cinquenta ativistas efetivas, todos contribuem como pode de acordo
estatuto para efetivar o compromisso junto a nós; Além disso, possui em seu
quadro cerca de dez voluntários que atuam em cada cidade e são considerados
como articuladores sociais. Contamos com mais de mil e duzentas pessoas assistidas dentro de
outras instituições. Nosso objetivo principal é preservar o meio ambiente
através da sensibilização da população, resgatando a cultura e dignidade do
cidadão utilizando como meio a capacitação para o trabalho com cursos de forma
bem sustentável baseado na economia solidária, com a utilização sustentável da
caatinga, e estimulando a comercialização dos produtos oriundos no
processo. A visão de desenvolvimento da
FLOR DA CAATINGA inclui a defesa da gestão democrática e da redistribuição da
terra com técnicas de recuperação e uso sustentável do Bioma Caatinga, o
respeito às diferenças e à diversidade social, a valorização das relações de
gênero e ênfase no social. Uma visão construída a partir da atuação concreta no
campo vivenciando a realidade de cada localidade junto aos sujeitos populares,
às organizações sociais de base em cada comunidade e aos formuladores de
políticas públicas. A intervenção nestes três níveis constitui uma metodologia
de trabalho em Educação Ambiental já mais vista no território e
conseqüentemente no Nordeste do Brasil. É uma combinação da ação direta
com o fortalecimento dos sujeitos coletivos autônomos e com a proposição
de políticas públicas, complementada por projetos demonstrativos de caráter
multiplicador.
Com este propósito, a FLOR DA CAATINGA trabalha junto aos movimentos
sociais rurais e urbanos na luta contra a exclusão social e pela cidadania
ampliada recuperando o meio ambiente, pelos direitos universalistas, pela
participação societária e gestão democrática e pela solidariedade internacional,
onde mantém um diálogo permanente com diversas agências de cooperação no
sentido da construção de plataformas e ações comuns. Participa de redes e
campanhas com o Movimento dos
Técnicos Agrícolas pela democratização das políticas dos organismos
multilaterais.
Baseado nestes princípios, a FLOR DA CAATINGA organiza na região a
criação de redes e parcerias para formação e aplicação da educação Ambiental
para intervir em políticas públicas de interesses pessoais sem geração de
emprego e renda. Através de nosso trabalho várias modalidades de ação
formativa, relacionadas ao fortalecimento de atores sociais para a
exigibilidade de direitos ao meio ambiente ecologicamente correto. No período
de três anos, a FLOR DA CAATINGA fomentou a realização de experiências
inovadoras de alfabetização Ecológica, concebidas como forma de intervenção
popular em políticas públicas, pois sempre se tinha a preocupação de organizar
núcleos de ativistas que iriam pressionar as prefeituras por mais recursos e
programas, específicos para tornar realidade o direito à Educação Ambiental.
Nós, professores,
alunos, técnico agrícola, diretores escolar, sindicalistas, adolescentes e
adultos de todas as classes, consideramos um retrocesso as propostas e os
métodos políticos adotado por muito tempo e impostos dentro da nossa educação
diária. Nosso histórico como nordestino preocupa todos que acreditam que os
rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais
ao futuro da nossa região “Nordeste”.
Nosso Nordeste foi invadido por Políticas publicas, atraída de outros estados
sem ter um pouco de respeito e conhecimento sobre o que temos aqui. Aparti dos
primeiros atos governamental seja ele no setor Municipal, Estadual ou federal,
criaram decretos que revogavam a relativa autonomia de todos onde vivíamos e
administraram de uma forma onde não tiveram o respeito pelas gerações futuras.
Os profissionais da educação vêm sendo sistematicamente capacitados na busca
incansável da transformação do futuro do pais,
através da educação, mesmo com os recordes de capacitados e graduados
sentimos a necessidade de sabermos mais sobre nossa origem nossos meios de
sobrevivência, nos momentos de plena aridez no período de escassez de chuvas na
época da chamada seca, fenômeno natural do nordeste. Numa visão da situação
vigente nas últimas décadas, nos encontram hoje em patamares menores em relação
ao que nossos antepassados já viveram como na seca de 1932 muitos nordestinos
tiveram que retirar o centro dos troncos dos licurizeiros (Siagros Coronatos)
para moer e transformar em farinha para comer, na hora de conseguir água era
preciso retira as batatas dos umbuzeiros (Spondia Tuberosa) o tubérculo fica
abaixo das raízes da planta ligadas por filamentos nas raízes principais de sustentação,
estas batatas era retirada e depois
raspava a massa rica em amido em seguida era moída e coada onde tirava água e
foi dessa forma e de outras que demos origem a nossa região, mas, não
aprendemos isto nas escolas tudo o que vemos: alta na produção de soja queda na
produção do dólar alta na arroba do boi gorda aumento na produção de leite
maior faturamento na industrialização do leite não temos uma forma de pensar em
como preservar estamos apenas nos preparando para consumir claro que temos
muitas escolas com professores que desenvolveu nova forma de aprender
desenvolvendo experiências com projetos de características com a nossa
realidade mas falta recurso falta tempo para criar falta apoio na execução por
conta do calendário escolar vivemos apreciando uma economia onde 6% da
população mundial adotou e acredita que é desta formar a mais correta, mas
esquece que esta mesma população consegui produzir 40% de toda produção de gás
da atmosfera, além de consumir água que pode abastecer 80% de todo nordeste
este é o modelo de desenvolvimento econômico. Aparti da Alfabetização ecológica
acreditamos na possibilidade de reaprender um novo modelos de desenvolvimento
sustentável onde não temos que destruir para produzir e sim aprender como
podemos compartilhar afinal somos parte desta criação, somos considerados na
escala da evolução do planeta terra a mais nova criação “O homem” somos
responsável pela criação de coisas inacreditável, mas também somos responsável
pela destruição de muitas vidas independente do tamanho espécie raça cor ou
origem temos uma missão é preciso respeitar todos desempenhamos um papel no
equilíbrio da vida do planeta ele é um superorganismo vivo e não um espaço onde
usamos e quando não da mais nos mudamos, cada ação exige uma reação da terra,
se é o aquecimento global temos o derretimento das geleiras se tiramos as
arvores para construção de pastos temos o oxigênio comprometido com o gás
carbônico esse choque de gestão é ainda
mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma
política de sucateamento do planeta.
O modelo de gestão descentralizada,
implantado pela FLOR DA CAATINGA apoiado por seus parceiros, como o movimento
dos técnicos agrícola e os articuladores sociais que ficam em cada cidade do
território do sisal, proporcionam que cada pessoa possa contribuir da forma que
pode, região e município propõem alternativas de desenvolvimento, de acordo com
suas realidades e especificidades. O que Nós da FLOR DA CAATINGA propomos são
diretrizes políticas e operacionais para orientar o processo do desenvolvimento
da “Educação Ambiental”, com foco na regionalização.
Regionalizar não é apenas o ato de agrupar
municípios com relativa proximidade e similaridades. É construir um ambiente
democrático, harmônico e participativo entre poder público, iniciativa privada,
terceiro setor e comunidade. É promover a integração e cooperação
intersetorial, com vistas à sinergia na atuação conjunta entre todos os
envolvidos direta e indiretamente na atividade da “Defesa Ambiental” de uma
determinada localidade.
Diante disso, o que se espera é que cada região
tenha um articuladores sociais que planejem e decida seu futuro, de forma
participativa respeitando os princípios da sustentabilidade econômica,
ambiental, sociocultural e político-institucional. O que se busca com este
trabalho é subsidiar a estruturação e qualificação dessas regiões para que elas
possam assumir a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento,
possibilitando a consolidação de novos roteiros como produtos turísticos
rentáveis e com competitividade nos mercados nacional e internacional. Para
tanto é necessário perceber como a atividade econômica capaz de gerar postos de
trabalho, riquezas, promover uma melhor distribuição de renda e a inclusão
social baseado na economia solidária.
Para que possamos estruturar e qualificar suas
regiões é necessário o envolvimento direto das comunidades receptoras. São elas
que protagonizarão essa história. Todo esse movimento se traduz na capacidade
de atuação mútua do cidadão Brasileiro, o qual deve perceber-se parte
fundamental desse processo.
O que apresentamos são direcionamentos para promover o desenvolvimento
regionalizado como estratégia de agregação de valores do cidadão, de sua
cultura, de suas produções, de seus saberes e fazeres, propiciando a integração
de todos os setores econômicos e sociais em prol de um objetivo comum: garantir
a vida das gerações futuras, assim estamos promovendo a “Revolução Silenciosa”, mas para que isto seja propagado estamos
solicitando de cada um de vocês uma contribuição pessoal para ser transformado
em “Educação Ambiental” garantindo a “Redenção do Nordeste”.
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