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segunda-feira, 7 de maio de 2012


A FLOR DA CAATINGA é uma Organização da sociedade civil de interesses público (OSCIP) uma nova modalidade de organização fundada oficialmente em nove de fevereiro de dois mil e sete como resultados de um trabalho virtual de cursos sobre meio ambiente e cidadania, reuniões informais, movimentos populares e outros. Em sua composição a FLOR DA CAATINGA possui vinte e três ativistas fundadores, cinco ativistas beneméritos e cento e cinquenta ativistas efetivas, todos contribuem como pode de acordo estatuto para efetivar o compromisso junto a nós; Além disso, possui em seu quadro cerca de dez voluntários que atuam em cada cidade e são considerados como articuladores sociais. Contamos com mais de  mil e duzentas pessoas assistidas dentro de outras instituições. Nosso objetivo principal é preservar o meio ambiente através da sensibilização da população, resgatando a cultura e dignidade do cidadão utilizando como meio a capacitação para o trabalho com cursos de forma bem sustentável baseado na economia solidária, com a utilização sustentável da caatinga, e estimulando a comercialização dos produtos oriundos no processo.  A visão de desenvolvimento da FLOR DA CAATINGA inclui a defesa da gestão democrática e da redistribuição da terra com técnicas de recuperação e uso sustentável do Bioma Caatinga, o respeito às diferenças e à diversidade social, a valorização das relações de gênero e ênfase no social. Uma visão construída a partir da atuação concreta no campo vivenciando a realidade de cada localidade junto aos sujeitos populares, às organizações sociais de base em cada comunidade e aos formuladores de políticas públicas. A intervenção nestes três níveis constitui uma metodologia de trabalho em Educação Ambiental já mais vista no território e conseqüentemente no Nordeste do Brasil. É uma combinação da ação direta com o fortalecimento dos sujeitos coletivos autônomos e com a proposição de políticas públicas, complementada por projetos demonstrativos de caráter multiplicador.
    Com este propósito, a FLOR DA CAATINGA trabalha junto aos movimentos sociais rurais e urbanos na luta contra a exclusão social e pela cidadania ampliada recuperando o meio ambiente, pelos direitos universalistas, pela participação societária e gestão democrática e pela solidariedade internacional, onde mantém um diálogo permanente com diversas agências de cooperação no sentido da construção de plataformas e ações comuns. Participa de redes e campanhas com o Movimento dos Técnicos Agrícolas pela democratização das políticas dos organismos multilaterais.
      Baseado nestes princípios, a FLOR DA CAATINGA organiza na região a criação de redes e parcerias para formação e aplicação da educação Ambiental para intervir em políticas públicas de interesses pessoais sem geração de emprego e renda. Através de nosso trabalho várias modalidades de ação formativa, relacionadas ao fortalecimento de atores sociais para a exigibilidade de direitos ao meio ambiente ecologicamente correto. No período de três anos, a FLOR DA CAATINGA fomentou a realização de experiências inovadoras de alfabetização Ecológica, concebidas como forma de intervenção popular em políticas públicas, pois sempre se tinha a preocupação de organizar núcleos de ativistas que iriam pressionar as prefeituras por mais recursos e programas, específicos para tornar realidade o direito à Educação Ambiental.
     Nós, professores, alunos, técnico agrícola, diretores escolar, sindicalistas, adolescentes e adultos de todas as classes, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos adotado por muito tempo e impostos dentro da nossa educação diária. Nosso histórico como nordestino preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro da nossa região “Nordeste”. Nosso Nordeste foi invadido por Políticas publicas, atraída de outros estados sem ter um pouco de respeito e conhecimento sobre o que temos aqui. Aparti dos primeiros atos governamental seja ele no setor Municipal, Estadual ou federal, criaram decretos que revogavam a relativa autonomia de todos onde vivíamos e administraram de uma forma onde não tiveram o respeito pelas gerações futuras. Os profissionais da educação vêm sendo sistematicamente capacitados na busca incansável da transformação do futuro do pais,  através da educação, mesmo com os recordes de capacitados e graduados sentimos a necessidade de sabermos mais sobre nossa origem nossos meios de sobrevivência, nos momentos de plena aridez no período de escassez de chuvas na época da chamada seca, fenômeno natural do nordeste. Numa visão da situação vigente nas últimas décadas, nos encontram hoje em patamares menores em relação ao que nossos antepassados já viveram como na seca de 1932 muitos nordestinos tiveram que retirar o centro dos troncos dos licurizeiros (Siagros Coronatos) para moer e transformar em farinha para comer, na hora de conseguir água era preciso retira as batatas dos umbuzeiros (Spondia Tuberosa) o tubérculo fica abaixo das raízes da planta ligadas por filamentos nas raízes principais de sustentação, estas batatas era retirada  e depois raspava a massa rica em amido em seguida era moída e coada onde tirava água e foi dessa forma e de outras que demos origem a nossa região, mas, não aprendemos isto nas escolas tudo o que vemos: alta na produção de soja queda na produção do dólar alta na arroba do boi gorda aumento na produção de leite maior faturamento na industrialização do leite não temos uma forma de pensar em como preservar estamos apenas nos preparando para consumir claro que temos muitas escolas com professores que desenvolveu nova forma de aprender desenvolvendo experiências com projetos de características com a nossa realidade mas falta recurso falta tempo para criar falta apoio na execução por conta do calendário escolar vivemos apreciando uma economia onde 6% da população mundial adotou e acredita que é desta formar a mais correta, mas esquece que esta mesma população consegui produzir 40% de toda produção de gás da atmosfera, além de consumir água que pode abastecer 80% de todo nordeste este é o modelo de desenvolvimento econômico. Aparti da Alfabetização ecológica acreditamos na possibilidade de reaprender um novo modelos de desenvolvimento sustentável onde não temos que destruir para produzir e sim aprender como podemos compartilhar afinal somos parte desta criação, somos considerados na escala da evolução do planeta terra a mais nova criação “O homem” somos responsável pela criação de coisas inacreditável, mas também somos responsável pela destruição de muitas vidas independente do tamanho espécie raça cor ou origem temos uma missão é preciso respeitar todos desempenhamos um papel no equilíbrio da vida do planeta ele é um superorganismo vivo e não um espaço onde usamos e quando não da mais nos mudamos, cada ação exige uma reação da terra, se é o aquecimento global temos o derretimento das geleiras se tiramos as arvores para construção de pastos temos o oxigênio comprometido com o gás carbônico  esse choque de gestão é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento do planeta.
       O modelo de gestão descentralizada, implantado pela FLOR DA CAATINGA apoiado por seus parceiros, como o movimento dos técnicos agrícola e os articuladores sociais que ficam em cada cidade do território do sisal, proporcionam que cada pessoa possa contribuir da forma que pode, região e município propõem alternativas de desenvolvimento, de acordo com suas realidades e especificidades. O que Nós da FLOR DA CAATINGA propomos são diretrizes políticas e operacionais para orientar o processo do desenvolvimento da “Educação Ambiental”, com foco na regionalização.
Regionalizar não é apenas o ato de agrupar municípios com relativa proximidade e similaridades. É construir um ambiente democrático, harmônico e participativo entre poder público, iniciativa privada, terceiro setor e comunidade. É promover a integração e cooperação intersetorial, com vistas à sinergia na atuação conjunta entre todos os envolvidos direta e indiretamente na atividade da “Defesa Ambiental” de uma determinada localidade.
Diante disso, o que se espera é que cada região tenha um articuladores sociais que planejem e decida seu futuro, de forma participativa respeitando os princípios da sustentabilidade econômica, ambiental, sociocultural e político-institucional. O que se busca com este trabalho é subsidiar a estruturação e qualificação dessas regiões para que elas possam assumir a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento, possibilitando a consolidação de novos roteiros como produtos turísticos rentáveis e com competitividade nos mercados nacional e internacional. Para tanto é necessário perceber como a atividade econômica capaz de gerar postos de trabalho, riquezas, promover uma melhor distribuição de renda e a inclusão social baseado na economia solidária.
Para que possamos estruturar e qualificar suas regiões é necessário o envolvimento direto das comunidades receptoras. São elas que protagonizarão essa história. Todo esse movimento se traduz na capacidade de atuação mútua do cidadão Brasileiro, o qual deve perceber-se parte fundamental desse processo.
     O que apresentamos são direcionamentos para promover o desenvolvimento regionalizado como estratégia de agregação de valores do cidadão, de sua cultura, de suas produções, de seus saberes e fazeres, propiciando a integração de todos os setores econômicos e sociais em prol de um objetivo comum: garantir a vida das gerações futuras, assim estamos promovendo a “Revolução Silenciosa”, mas para que isto seja propagado estamos solicitando de cada um de vocês uma contribuição pessoal para ser transformado em  “Educação Ambiental” garantindo a “Redenção do Nordeste”.