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quinta-feira, 10 de março de 2011


Umburana

O Nordeste Brasileiro, é uma das regiões mais secas do planeta, enfrenta uma grave escassez de água a cada ano, A partir de então, resovemos desenvolver técnicas que favoreça a sobreviver com poucos metros cúbicos de água por ano, O crescimento da população pressiona ainda mais os recursos de água. De acordo com projeções da ONU (Organização das Nações Unidas), A mudança climática agravará a questão. Até o fim deste século, os países mais secos poderão vivenciar uma queda de 25% nas chuvas e uma aumento de 25% nas taxas de evaporação, de acordo com modelos de mudança climática citados no relatório da ONU.

“Como resultado, a agricultura abastecida pela chuva ficará ameaçada, com a estimativa que as colheitas médias sofram um declínio de 20%”, diz o documento da ONU.

Sem mudanças fundamentais nas políticas e nas práticas, a situação vai se agravar, com ramificações sociais, políticas e econômicas drásticas”, diz o relatório.

Os números citados no relatório, mostram uma má gestão no uso desse recurso imprescindível, o que aliado à escassez de chuvas esperadas com as mudanças do clima para a região, permitem supor que problemas insuperáveis virão. A adoção de tecnologias, permitirá uma convivência mais arrazoada, face à quase duplicação de sua população em 40 anos, pelos níveis atuais.(Fonte: Ambiente Brasil)

“O sertão é um encontro de todos nós com Deus, seja na visão lúdica da paisagem com os elementos do clima, ou o esforço de mulheres e homens lutando por uma dura sobrevivência, dentro de modernas colheitadeiras ou no cabo da enxada, frente aos mesmos riscos onde a atividade ou as intempéries do ambiente não deixa de poupar ninguém. Deste quadro, após milhares de encontros no mesmo cenário, de norte a sul do Brasil, com pequenos ou grandes agricultores, pude percebe que aqueles que possuem a digna missão de ajudar a proteger o meio ambiente e construir um modelo sustentável – exatamente o que todos em menor ou maior grau desejam – são na maioria dos casos odiados ou temidos pelos que vivem no sertão. Não lembro o testemunho, com certeza na ultima década (e espero estar errado), de alguém que tenha recebido o poder público ambiental para ser orientado, para uma cuia de chimarrão no sul ou um tereré no centro-oeste, ou ainda um suco de assaí no norte, de maneira amigável, fraterna, e fruto deste convívio construísse soluções locais, para seu dia a dia, para mostrar e viver, eu, você, Deus e o sertão. Em toda política socioambiental a educação, orientação, fomento a atividades sustentáveis, e outras formas positivas de convívio não só são estimuladas como é obrigação do agente público, e o fato, a realidade, é a quase inexistência desta ação. Conheço muitos servidores públicos da área ambiental, e sei não ser inerente a profissão ou a estes seres humanos a inexistência desta interação em detrimento a fiscalização, controle e até prisão, e se não executam prioritariamente a educação, é pela perda da cultura do dialogo da própria instituição. Da falta de visão de lutar pelas convergências e tentar entender as divergências. Um carrinho de um órgão ambiental cruzar a porteira é sinônimo de pânico e medo, nunca do sorriso fraterno de que alguém virá ajudar, em alguns momentos tendo de endurecer, mas sabendo que a ternura é elemento da moderna sustentabilidade. O mundo polui, e discute como compensar, por exemplo o carbono, de maneira normal, local ou internacional, bilateral ou em conferencias, admitindo erros e graves problemas. Na nossa lei atos de poluir tipificados como graves crimes ambientais, e nem por isto alguém imagina que nestas conferências ou encontros fiscais chutem a porta e prendam todos que se intitulam publicamente responsáveis ou omissos. O fato é primeiro a negociação e a construção de soluções, e só depois em casos pontuais ou em situações extremas o uso de sanções. Então porque aplicar o instrumento do crime ambiental como regra, e não como exceção quando na vida real inexiste no texto atual qualquer ambiente publico ou privado, que sob algum dos seus itens, em pequena ou grande escala, não possa ser enquadrado em tipo penal.

Quando tivermos maior percentual de relatórios de visitas técnicas e de orientação nas propriedades rurais do que autuações ou processos crimes, será possível aceitar que a política ambiental está sendo bem executada e o povo brasileiro, na cidade ou no sertão, são tratados iguais e com respeito. Os representantes da autoridade ambiental sabem que este é o caminho, e só precisam assumir que algo que não dá manchetes é mais importante, pois manchetes anunciam algumas mortes trágicas todos os dias no mesmo momento que sem nenhuma manchete milhões nascem, são criados, estudam, se formam, choram, vivem ou morrem. O mundo real é o do convívio, da coexistência, se necessário com rigor, mas com você, Deus e eu no sertão vivendo em paz”.

· É engenheiro florestal, especialista em direito socioambiental e empresário, diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA 88/89, deputado desde 1989, detentor do 1º Prêmio Nacional de Ecologia. Do site Ambiente Brasil.

Baseado nesta carta iniciamos um trabalho de pesquisa com uma planta chamada de Umburana, amburana, imburana este é um nome comum da planta podendo ser encontrada em todo o nordeste da Brasil é uma arvore brasileira presente na floresta estacional semidecídual , floresta ombrófila densa , cerrado , caatinga. É encontrada nos seguintes estados: AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, RN, SE, SP e TO. É empregada na fabricação de móveis, na contrução civil e na indústria farmacêutica e etc. Seu nome vem do tupi-guarani (umbu= o que faz brotar água + rana= parecido, semelhante) e quer dizer parecido com o umbu. Apesar de estar enfrentando problemas com falta dágua há alguns anos, resolvemos realizar alguns testes com a umburana durante este tempo sofremos maior agravamento nestes anos mais secos, acreditamos na possibiliade desta planta servir como ante helmitico( para controle de parasitas internos) dos caprinos e ovinos realizamos testes de palatabilidade a umburana teve maior aceitação entre todas as plantas que fornecemos, na observação ocular tivemos destes animais verificasmos um brilho nos olhos daqueles que mais consumiram a planta ainda esta sendo testado o correto seria pesar a quantidade fornecidade e antes de forncer vamos fazer um teste para verificar a quantidade de ovos por grama de feses(OPG) assim podemos provar se ele pode ser fornecida como vermifogu, para darmos andamento a esta pesquisa estamos indroduzindo esta planta dentro de areas fechada observando seu desenvolvimento.

Especificações Gerais da planta:
Nome Científico: Amburana cearensis (Fr. All.) A.C. Smith
Nomes Comuns: cerejeira, amburana, cumaru do ceará, ambaúrana, amburana de cheiro, angelim, baru, cabocla, cerejeira rajada, cumaré, cumaru, cumaru de cheiro, cumaru do ceará, cumbaru, cumbaru das caatingas, emburana, emburana de cheiro, imburana, imburana brava, imburana cheirosa, imburana de cheiro, louro ingá, umburana, umburana lisa, umburana macho, umburana vermelha, umburana de cheiro, roble criollo, palo trébol, ishpingo
Crescimento: árvore
Grupo Ecológico: pioneira
Ocorrência: floresta estacional semidecídua, flor. ombrófila densa, flor. amazônica, cerrado, caatinga, etc.l
Distribuição Geográfica: AL BA CE ES GO MA MG MS MT PB PE PI RN SE SP TO
Dispersão: anemocoria
Utilização:

Construção
Carvão
Resina
Medicina
Madeira Nobre

Dados do Caule:

Tipo de Copa: irregular
Tipo de Estrutura: lenticelas
Densidade da Madeira: 0,55
Observações: Espessura até 7mm, a externa quase lisa de cor amarela-avermelhada e vermelha-pardacenta, com lenticelas, soltando lâminas delgadas irregulares e transparentes; a interna, amarela, fibrosa, com forte odor característico de cumarina, apresenta-se gordurosa e de sabor amargo.

Dados da Flor:
Forma da Flor: papilionác
Número de Pétalas: 5
Tamanho da Flor: 0,3
Cor: branco-amareladas
Estrutura: cacho
Tipo: Isolada
Sexual: cacho
Observações: Flores perfumadas, agrupadas em rácemos axilares, ou nas pontas dos ramos de 3-4 cm comprimento, cobrindo inteiramente os galhos despidos de folhas por ocasião de floração.

Floração: MAR ABR MAI JUN SET

Dados da Folha:
Tipo: Composta
Forma da Flor: ovalada
Tamanho da Flor: 13
Inserção: alterna
Consistência: foliácea
Contem:
Observações: Folhas com 7-15 folíolos (1-2 cm de comprimento), com brotação nova verde-claro brilhante. Folha composta imparipinada. Árvore 3-10 m x 20-50 cm . Caducifólia.

Dados do Fruto:
Estrutura: Seco
Cor do Fruto: preto
Tamanho: 8
Deiscencia: sim
Periodicidade: anual
Observações: Legume achatado, semi-cilíndrico lembrando um bilro de fazer renda. Em Goiás, a frutificação é bianual. Floração e frutificação iniciam aos 10 anos.
Frutificação: JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Dados sobre Pragas e Doenças:
Descrição da Doença: As mudas são atacadas na fase de viveiro pelo gafanhoto "saltão" ou pelo "bicho pau", com incidência periódica, afetando as brotações novas e tenras. A madeira é considerada de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos; de boa resistência para uso em interno ao ataque de fungos e insetos.

Dados das Sementes:
Forma da Semente: asa
Cor da Semente: marrom avermelhada
Tamanho: 0,15
Quantidade: 1
Observações: Rugosa, de forma variável ovóide, oblonga, elíptica ou raramente arredondada; providas de revestimento celulósico, branco pálido. Sementes apresentam odor agradável de cumarina e sabor amargo picante.

Técnicas em Viveiro:
Beneficiamento: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciar a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. A extração das sementes é feita em ambiente ventilado onde ocorre deiscência dos frutos.
Sementes por Kilo: 450
Dormência: sim
Quebra da Dormência: Imersão em água fervente
Quebra Natural: 0 meses
Quebra Câmara: 5 meses
Germinação: 80 % após 15 dias
Propagação: estaquia
Condução: sol/sombreado
Formação: a 30 cm em 4 meses
Tolerância: sim. 4-6 semanas após germinação
Plantio: Crescimento lento, 1,5
Conservação: Muito ameaçada.