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sábado, 25 de abril de 2009



Planeta Especial.
A Terra planeta especial, em todos os sentidos e muito em particular por abrigar a única forma de vida até à data conhecida: nós. Casualidade ou será que devemos esperar encontrar vida nos outros planetas do sistema Solar? Façamos uma análise das condições que a Terra tem e que a tornam tão especial. Sabemos que a vida ronda à volta da água. Deste modo podemos pensar que a Terra está à distância correta do Sol, para que a água exista nas três fases: Se aproximarmos a Terra do Sol, tal como Vênus, está água se evaporaria. Afastando a Terra até uma distância igual à de Marte o inverso acontecia: toda a água congelaria. Nestes dois casos não teríamos condições propícias à vida. Mas importante é saber que a Terra teria uma temperatura média de -30oC (congelaria) se fosse apenas a ação do aquecimento do Sol, associada à sua superfície muito refletora .
Particularidade espantosa, é nosso espaços em que vivemos por ser rica em opções de vida. Repara-se que na formação de uma sociedade começa sempre onde tem um ponto de água seja rio,lagos ou lagoas, era de esperar que alguns lugares existissem escassez de água como no nordeste, mas de uma forma muito guerreira surgiram os nordestinos que para sobreviver criaram técnicas de armazenamentos de água como os açudes ou tanques, Devido à sua persistência em permanecer no nordeste o poder publico criou formas mais eficaz de abastecimento de água para as comunidade mais populosas é o caso de salgadália que hoje tem um bom abastecimento de água potável nas casas, mas antes de ter água éramos beneficiados com o tanque grande para consumos doméstico e para beber temos cisternas, a população se desenvolvem e constituem um consumo muito grande de água e isto gera resto de água que hoje boa parte é lançada no tanque grande. Contudo, estamos contribuindo para a morte do mesmo, mas nos da OASCIP FLOR DA CAATINGA preocupada com a existência das gerações futuras estamos desenvolvendo um projeto de revitalização do tanque grande o projeto é composto por dois quiosques uma pista para caminhadas pequenos jardins encima da barragem e na entrada dele o principal filtros naturais com britas, pedra grossa, pedra fina, areia grossa, areia fina e carvão vegetal, com isto conseguimos 90% de pureza da água que pode ser utilizada em plantas ou para criar peixes como atrativo, em fim criar um pequeno dique.
A radiação solar ultravioleta(luz do sol) bate na água e produz algas que são responsáveis pela produção de oxigênio e é liberado rapidamente. É necessário lembrar que na frente do palácio do planalto existe um grande lago com esta finalidade produzir oxigênio. A simples existência de uma aguada dentro de uma cidade, garante a existência das gerações futuras e contribui para a própria estabilidade da natureza.
Mas outro fator aparece aqui preocupando a todos que tem a consciência ecológica e respeitam as gerações futuras. Dizem que ira acontecer uma votação para entupir o tanque grande de salgadália acredito que isto é idéia de pessoas que não tem uma visão da situação do mundo em relação ao meio ambiente. Então na hora de votar para entupir podemos recuperá-lo e transformar em uma área de lazer que ajudara estabilizar o clima da nossa localidade.
E depois disto, deitemos-nos hoje à noite e meditemos nesta bela casa a que chamamos... TERRA.
(FOTO ARQUIVO FLOR DA CAATINGA)

Realização de um mutirão para limpeza de uma aguada dentro do Distrito de Salgadália, Conceição do coité-Ba, este mutirão foi realizado pela OSCIP Flor da Caatinga, acreditamos que o homem e o principal responsavel pelas transforções e alterações do meio ambiente e nós somos os responçaveis pela recuperação de uma consciencia eclogicamente correta da gerações futuras.

quinta-feira, 23 de abril de 2009




Leonardo Boff
Teólogo

É possível ser feliz num mundo infeliz?

Não podemos calar a pergunta: como ser feliz num mundo infeliz? Mais da metade da população mundial é sofredora, vivendo abaixo do nível da pobreza. Há terremotos, tsunamis, furacões, inundações e secas. No Brasil apenas 5 mil famílias detém 46% da riqueza nacional. No mundo 1125 bilionários individuais possuem riqueza igual ou superior à riqueza do conjunto de paises onde vive 59% da humanidade. O aquecimento global evocou o fantasma de graves ameaças à estabilidade do planeta e ao futuro da humanidade. Diante deste quadro, é possível ser feliz? Só podemos ser felizes junto com outros. Importa reconhecer que estas contradições não invalidam a busca da felicidade. Ela é permanente embora pouco encontrada. Isso nos obriga a fazer um discurso critico e não ingênuo sobre as chances de felicidade possível. Na reflexão anterior sobre o mesmo tema, enfatizamos o fato de que a felicidade sustentável é somente aquela que nasce do caráter relacional do ser humano. Em seguida, é aquela que aprende a buscar a justa medida nas contradições da condição humana. Feliz é quem consegue acolher a vida assim como ela é, escrevendo certo por linhas tortas. Aprofundando a questão, cabe agora refletir sobre o que significa ser feliz e estar feliz. Foi Pedro Demo, a meu ver, uma das cabeças mais bem arrumadas da inteligência brasileira, que entre nós melhor estudou a “Dialética da Felicidade”(3 tomos, 2001). Ele distingue dois tempos da felicidade e nisso o acompanhamos: o tempo vertical e o tempo horizontal. O vertical é o momento intenso, extático e profundamente realizador: o primeiro encontro amoroso, ter passado num concurso difícil, o nascimento do primeiro filho. A pessoa está feliz. É um momento que incide, muito realizador, mas passageiro. E há o momento horizontal: é o que se estende no dia a a dia, como a rotina com suas limitações. Manejar sabiamente os limites, saber negociar com as contradições, tirar o melhor de cada situação: isso faz a pessoa ser feliz. Talvez o casamento nos sirva de ilustração. Tudo começa com o enamoramento, a paixão e a idealização do amor eterno, o que leva a querer viver junto. É a experiência de estar feliz. Mas, com o passar do tempo, o amor intenso dá lugar à rotina e à reprodução de um mesmo tipo de relações com seu desgaste natural. Diante desta situação, normal numa relação a dois, deve-se aprender a dialogar, a tolerar, a renunciar e a cultivar a ternura sem a qual o amor se extenua até virar indiferença. É aqui que a pessoa pode ser feliz ou infeliz.Para ser feliz na extensão temporal, precisa de invenção e de sabedoria prática. Invenção é a capacidade de romper a rotina: visitar um amigo, ir ao teatro, inventar um programa. Sabedoria prática é saber desproblematizar as questões, acolher os limites com leveza, saber rimar dor com amor. Se não fizer isso, vai ser infeliz pela vida afora. Estar feliz é um momento. Ser feliz é a um estado prolongado. Este se prolonga porque sempre é recriado e alimentado. Alguém pode estar feliz sendo infeliz. Quer dizer, tem um momento intenso de felicidade (momento) como o reencontro com um irmão que escapou da morte. Como pode ser feliz (estado) sem estar feliz (momento), quer dizer, sem que algo lhe aconteça de arrebatador. A felicidade participa de nossa incompletude. Nunca é plena e completa. Faço minha a brilhante metáfora de Pedro Demo:”a felicidade participa da lógica da flor: não há como separar sua beleza, de sua fragilidade e de seu fenecimento”.


Uma aguada dentro da cidade agora poluida por falta de planejamento urbano.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Fotos do Nosso arquivo

Estas fotos foram tiradas na serra do mucambo é um morro com 700 metros de altitude com 10 espécie de orquídeas e 12 espécie de bromélias estamos educando a todos que sobe com nossa companhia.